sábado, 27 de abril de 2019

O egoísmo nos relacionamentos: realidade ou insegurança?


Hoje em dia, muitos relacionamentos duram pouco ou são “empurrados com a barriga”. Qual seria o maior causador desse desgaste nas relações interpessoais?

Há quem diga que é o ciúme, a insegurança e a infidelidade. No entanto, ao meu ver é o egoísmo, o excesso de cobrança e a falta de credibilidade naquele com quem nos envolvemos.

Não digo isso embasado apenas em relacionamentos amorosos, não. Há muito disso em relações entre amigos, parentes e até familiares.

Às vezes damos muito de nós, demonstramos o tempo todo o quanto aquela pessoa é significativa e o retorno não é o esperado. Culpa daquela pessoa? Acredito que não. Nós mesmos nos iludimos com uma expectativa de que iremos receber o mesmo que proporcionamos àqueles que nos envolvemos, mas esquecemos que cada ser humano pensa, age, reage, sente e demonstra de um jeito.

Diversas vezes fiquei decepcionado com vocês, leitores amigos que não compartilhavam, não comentavam e não participavam do blog, independente do assunto que eu abordasse. Culpa minha que queria do dia pra noite me tornar um blogueiro/escritor reconhecido, não famoso, mas que tivesse nos meus textos a admiração que tenho por vocês a cada novo comentário, crítica e sugestão.

A falta de credibilidade já seria o oposto do mencionado acima, essa razão, sim, é de responsabilidade quase total daqueles com quem nos relacionamos. Por que quase total? Pensemos juntos, quantas vezes decepcionamos e deixamos a desejar com aqueles que amamos e admiramos? Isso faz com que a confiança, a admiração e até o encanto da paixão diminuam. Contudo, as pessoas podem e devem nos dizer o que estamos fazendo de errado para que possamos mudar, melhorar e não persistir nos erros. Mas muitas vezes não fazem isso, seja porque não damos à elas essa liberdade, seja porque elas pensem que não têm essa liberdade.

Ciúme, insegurança e infidelidade eu acredito que caminhem juntos, visto que, uma pessoa insegura tem tendência a sentir-se ameaçada e enciumada por coisas banais e isso a leva a errar o tempo todo, até mesmo sendo infiel. Entendam, não estou me referindo apenas em relacionamentos românticos, mas de forma geral. Todos temos ou somos aquele amigo que morre de ciúme e vive fazendo besteira atrás de besteira pra chamar atenção e mostrar o quanto se importa e é importante. Isso acontece até mesmo dentro das nossas casas. A infidelidade não está apenas no ato da traição amorosa, mas quando contamos um segredo de alguém, quando acusamos uma pessoa e por aí vai.

Dizem que a ocasião faz o ladrão, mas para mim isso é justificativa falsa, “desculpinha esfarrapada” para quem é fraco e não tem humildade de reconhecer seus erros. A ocasião não faz o ladrão, mas com certeza o respeito e a confiança lapidam o caráter.

Sim, há um egoísmo muito grande em todo relacionamento, pois não temos como saber com certeza se aquela pessoa sente por nós o mesmo que sentimos por ela. Isso sem mencionar que às vezes nós é que não sentimos o mesmo pelo outro. É um egoísmo involuntário, por assim dizer, mas ainda assim é egoísmo.

Eu sou intenso em meus sentimentos, já fui menos carinhoso e perdi muitas oportunidades por isso. Hoje busco acertar com aqueles que me importo, demonstro de diversas formas: publicando homenagens nas redes sociais, com textos ou menções aqui no blog, falando, dando carinho e etc.

Tive problemas com minha namorada por cobrar dela um reconhecimento, uma demonstração de afeto que não é do perfil dela, mas aprendi que temos que respeitar e aceitar o jeito das pessoas de demonstrarem o que sentem. Ela é carinhosa e muito, mas do jeito dela e eu não mudaria um fio de cabelo nela ou no jeitinho dela, muito menos a trocaria ou trairia, até porque acredito que o caráter de um homem seja seu bem mais precioso. Eu sou o tipo de cara que sairia gritando pelo mundo afora o quanto eu a amo e sou grato por tê-la ao meu lado, mas dizem que a felicidade alheia incomoda e causa inveja, então, fico apenas nas declarações via rede social e pessoalmente. Temos respeito, confiança, admiração, orgulho e amor mútuos, porém, demonstrados de formas diferentes. Minha namorada e eu usamos aliança de compromisso, mas não é essa simples argola de prata que nos une, nosso elo vem de dentro, vem do sentimento e de certa forma essa já é uma demonstração de respeito, confiança, amor, fidelidade e companheirismo.

Assim como eu aprendi, estou aqui tentando ajudá-los de alguma forma a se tornarem pessoas melhores, confiantes em si mesmas e no próximo, mas sem cobrar nada de ninguém. Eu sinceramente não sou expert em relacionamentos, não tenho faculdade de psicologia ou algo do tipo, mas as coisas têm melhorado bastante pra mim e não poderia deixar de partilhar esse aprendizado com vocês.

Amem, admirem, apaixonem-se e envolvam-se, mas sem cobrar do outro aquilo que vocês esperam. Não criem tantas expectativas e surpreendam-se com gestos simples de afeto. Acreditem, tudo fica muito melhor e mais bonito dessa forma.

quinta-feira, 25 de abril de 2019

Corra, lute e vença!


A noite passou, o sol já vai raiar e eu sequer peguei no sono, nem para um “cochilinho”.

Daqui a pouco eu me levanto para correr. Mas correr para aonde? Correr de que? Correr por quê?

Como ter disposição para correr se não sei aonde vou chegar, se é que algum dia irei chegar à algum lugar? Como ter coragem para correr se não sei o que há adiante? Qual a velocidade ideal que devo correr para que o passado não me alcance?

Quer saber de uma coisa? Que se danem todas essas perguntas, vou levantar e correr assim como os meus pensamentos, leve como os pássaros e com a determinação de um leão na hora da caça.

Vou correr para o carinho da minha família, os beijos da minha amada e os abraços da minha filha. Vou correr para prosperar, para ser feliz, para superar as expectativas.

Calçado com esperança, vestido com garra e abençoado por Deus, irei correr por onde quer que tenha que ir, não tenho medo dos caminhos pelos quais terei que passar e muito menos dos obstáculos que tentarão me derrubar. Mais importante que cair é ter humildade para saber levantar, seguir em frente e perseverar.

Vou correr sem deixar ninguém para trás, nem os ensinamentos que me ajudaram a crescer e chegar até aqui.

Vou correr e vencer todas as dificuldades com o suporte daqueles que torcem por mim, que acreditam no meu potencial e que enxergam mais do que um simples rapaz "trotando"pela estrada da vida.

Daqui a pouco o sol vai raiar, eu vou correr, lutar e vencer e quando ele se puser eu continuarei correndo, lutando e vencendo.

sexta-feira, 19 de abril de 2019

Cinquentenário é cultura, Porciúncula eternamente Sua


Chamaram-me para retratar
a minha cidade querida.
Quem sou eu nesta idade?
Sou um filho na verdade
com tanta responsabilidade
não sei se vou conseguir.

Na medida do possível,
sendo um bom filho
e com respeito
eu admiro os mais velhos,
mas de opinar tenho direito.

Se fosse voltar aos meus
velhos tempos
só elogios iria ter.
Relembrando a "Maria-Fumaça"
qual sinal de um recreio,
ela sempre apitava.

Não sei se tenho palavras.
Isto às vezes acontece,
mas morar nesta cidade
isto sempre me envaidece.

Se Ícaro a tivesse descoberto
orgulhar-se-ia com certeza,
Pois seu sonho de voar
tornar-se-ia realeza.

Desculpe, minha Porciúncula
se deixei a desejar.
Se errei pode ter certeza
que outro não errará.
O que vale é nunca esquecer
de sua beleza relembrar.

Por Dorival Corrêa Dutra

quinta-feira, 18 de abril de 2019

Um ogro nos jardins do Éden


Essa história aconteceu há alguns anos, numa cidadezinha bem distante de um reino desconhecido.

O protagonista? Jerif, um rapaz tranquilo e sempre de bem com a vida, mas que guardava mágoas e desapontamentos demais em seu coração.

Após uma semana produtiva de trabalho, Jerif resolveu beber um pouco antes de visitar sua namorada que morava em outra cidade. Não havia comido nada naquele dia, o calor estava insuportável e acabou “exagerando na dose”.

Subiu na última carruagem com destino à cidade de sua amada, estava “alto”, sim, mas a animação, a euforia, a saudade e a felicidade de vê-la falaram mais alto.

Chegando ao seu destino foi caminhando até a casa onde ela mora, esperando que a caminhada fosse ajudá-lo a melhorar um pouco do pileque.

Jerif mal havia passado pelos portões e começaram os problemas, uma “amiga” de sua namorada estava lá, cínica e falsa como sempre.

- Quem gosta de gente assim? -

Jerif foi tomado por uma inquietação, uma raiva, um desespero, e não sabia o que fazer.

Ele não sabia bem o que aconteceu, a bebida se incumbiu de apagar de sua memória todo o vexame que passou.

Contaram que foi cercado por “caçadores” e que foi covardemente agredido, teve três costelas trincadas, o supercílio cortado e as pernas roxas de tanto ser apanhar, e essas recordações ele carregou consigo durante um tempo, algumas ainda carrega.

Foi resgatado pelos seus pais, que foram chamados por sua namorada e que moravam na mesma cidade que Jerif. Eles levaram Jerif até a casa onde moravam e mais uma confusão se formou.

Nosso protagonista havia tomado algumas “poções” que sua namorada usava para dormir, apenas uma era suficiente, Jerif bebeu umas sete, e como o álcool ainda estava no seu organismo, brigou, ofendeu e maltratou seus pais e até a si mesmo. Chegou ao ponto de quebrar seu celular ao jogá-lo no chão.

Jerif estava incomunicável, seu celular estava dividido em três partes e a maçã que representava sua marca havia perdido mais que apenas uma mordida.

Aquela maçã lembrava a maçã que envenenou a Branca de Neve. Não! Lembrava do fruto proibido que levou Adão a ser expulso do paraíso por indução de Eva.

- Espera aí, quem é Adão e quem é Eva nisso tudo? -

O rapaz começou a tentar entender o que havia acontecido, buscava rostos para Adão, Eva e para a serpente, é claro, mas essa até que foi fácil identificar. No início achou que ambos, tanto Adão, quanto Eva haviam sido protagonizados pela mesma pessoa, ele, mas convenhamos, Adão foi muito mais vítima, muito mais inocente que Jerif.

Foi então que percebeu que de Adão ele só tinha a culpa por ter mordido a maçã (a bebida e a “poção”), havia muito mais de Eva nele. A serpente (amiga de sua namorada) o havia envenenado, colocando-o ainda mais atordoado e com isso Jerif destruiu o paraíso em que sua namorada e ele viviam.

E dessa forma conseguiu identificar quem era quem nos Jardins do Éden: Eva era ele. Fraco inseguro e impulsivo, errou ao se deixar influenciar pela presença e pelas palavras da serpente. Adão era sua namorada, incompreendida e prejudicada pela fraqueza de Eva.

Após se acalmar e pensar em tudo que havia acontecido, Jerif compreendeu que a culpa também não foi só da amiga de sua namorada, ele já chegou na sua cidade com o nível alcoólico excedido, a presença irritante e inconveniente dela só serviu para acender o pavio do adolescente inseguro e agressivo que ainda habitava nele.

Essa insegurança e essa agressividade fizeram-no descontar tudo de ruim que guardava dentro de si em pessoas com as quais ele não só se preocupava, mas amava (sua namorada e sua família e seus pais).

O efeito da bebida passou, das “poções” também e Jerif não consegue se lembrar de nada, nada mesmo, foram dois dias perdidos de sua vida, dois dias que ele preferia que tivessem sido apagados da vida de todos os envolvidos, mas infelizmente não poderá voltar atrás e mudar o que aconteceu, então, que ele recomece a escrever sua história, sem serpentes, maçãs e “poções”.

segunda-feira, 15 de abril de 2019

Cadu pergunta: Malu Horácio, autora do livro "Os Guardiões e a Era das Trevas"


Malu Horácio:

Cadu: O que te motivou a ser escritora?

Malu: Desde criança, sempre tive a imaginação muito fértil e sonhava em algum dia inventar algo diferente e que tocasse e prendesse as pessoas, como muitas histórias antes fizeram por mim. Conforme eu fui crescendo, naturalmente, isso aumentou, principalmente depois de ter a ideia para escrever a trilogia de Os Guardiões.

Cadu: Quais são suas influencias literárias?

Malu: Como eu disse, algumas histórias me tocaram muito enquanto eu crescia e me fizeram amar o gênero da ficção fantástica e toda a liberdade artística que ele trazia. Dentre os autores que me inspiraram, estão: J.K. Rowling, J.R.R. Tolkien, C.S. Lewis, Rick Riordan e tantos outros, que trouxeram personagens que antes viviam uma vida ordinária, a possibilidade do extraordinário e isso sempre me fascinou.

Cadu: Quando você descobriu que detinha o dom da escrita?

Malu: Meio que no início eu achava que não tinha talento algum para escrita. Eu só tinha a imaginação. Mas, com o tempo, eu fui superando meus obstáculos e me impulsionando a escrever melhor, e essa evolução pode ser vista ao longo de Os Guardiões e a Era das Trevas, afinal, foi com ele que aprendi a escrever.

Cadu: Em algum momento você pensou em desistir de ser escritora?

Malu: Sim, até mais de uma vez. Conforme eu disse anteriormente, acreditava que só tinha a imaginação e que eu não conseguiria passar tudo que eu imaginava para o papel, tanto, que cheguei a largar Os Guardiões uma vez. Veja bem, eu tive a ideia e sabia que era promissora, mas eu tinha 16 anos quando comecei a escrever, não sabia como se desenvolvia uma narrativa. A ideia estava ali, mas eu lia o que estava escrevendo e achava que nunca chegaria perto, em termos de escrita, dos livros que eu costumava ler. Então, larguei a ideia de lado por meses, mas a cada dia que passava, novas ideias começavam a surgir, até já do terceiro livro, que é o que estou trabalhando nesse exato momento. Por esta razão, eu voltei a ler o que havia escrito e percebi que podia melhorar e dentro de um ano, o primeiro livro ficou pronto. Na hora de achar uma editora, foi outro momento em que pensei em desistir, pois achava que seria muito difícil, sem ter nenhum nome, de conseguir publicar. Mas eu sempre acreditei na minha história e escrever virou mais que um hobby, virou uma paixão e por isso, todas as vezes em que eu pensava em desistir, me lembrava do quanto eu amo fazer isso.

Cadu: Há previsão de publicação de um novo livro?

Malu: Eu espero que sim. Os Guardiões e a Era das Trevas é o primeiro de uma trilogia e eu espero conseguir alcançar pessoas o suficiente para que eu realize meu sonho de publicar os outros dois. Já acabei o segundo livro (e ele está incrível, não vejo a hora de mostra-lo ao mundo) e trabalho no terceiro agora.

Os Guardiões e a Era das Trevas:

Cadu: Como surgiu a ideia do livro?

Malu: Foi uma história muito aleatória, na verdade. Eu estava deitada numa noite e não conseguia dormir e a imagem de dois jovens cavalgando em um campo me veio à cabeça. E eu comecei a me perguntar coisas como: “ Quem são eles?” “O que eles são?” e “ Do que estariam fugindo?”, e nisso, respondendo essas perguntas, descartando algumas coisas, acrescentando outras, aquilo foi tomando forma na minha cabeça de uma forma verdadeiramente mágica.

Cadu: O livro é voltado ao público jovem, em sua maioria adolescentes. Qual o maior desafio em escrever para esse público?

Malu: Acho que justamente prender a atenção. Eu comecei a escrever com 16 anos, mas sempre fui uma leitora e me lembro muito bem de que era muito importante o livro prender a minha atenção de modo que eu não quisesse parar, visto que os que não conseguiam fazer isso, eu simplesmente deixava de lado eventualmente (mesmo não sendo algo legal a se fazer). Por isso, eu sempre me preocupei, justamente, em manter sempre a narrativa excitante, de modo que atraia os jovens e eles sintam aquela mesma sensação que eu sinto até hoje quando pego um livro bom: a de não conseguir
parar!


Cadu: Os personagens foram baseados em alguém?

Malu: Mais ou menos. A maioria foi inventado e, no início, eu pensei em fazer isso, mas conforme eu ia imaginando e escrevendo, percebi que era mais difícil do que eu pensava. Pois, para basear em alguém, você precisa, ao meu ver, pensar e agir como aquela pessoa e ver o mundo da forma como ela vê, principalmente se forem entes queridos que queira prestigiar, sinto que eu não conseguiria refletir com perfeição como essa pessoa é. Mas, eu achei formas de fazer tal homenagem. Coloquei características físicas e personalistas em determinados personagens, por exemplo, uma personagem foi inspirada na minha irmã, outra, na minha mãe, mas não inteiramente nelas, visto que adaptei suas personalidades da forma que a história me exigia durante seu desenvolvimento.

Cadu: Você espera que o livro tenha que tipo de aceitação? Há alguma expectativa?

Malu: Minhas expectativas são as melhores possíveis. Eu dei o melhor de mim para esse mundo e esses personagens. São parte de mim, da minha história e da minha evolução, como pessoa e escritora. Muito carinho e dedicação foi aplicado em Os Guardiões e a cada página, a história evolui, assim como eu. Então, eu espero, profundamente, que eu possa tocar as pessoas e as fazer viajar e se apaixonar por este mundo, da forma que eu me apaixonei quando o criei.

Cadu: O que você diria aos leitores de Os Guardiões e a Era das Trevas?

Malu: Que eles, certamente, não se sentirão entediados. Busquei sempre trazer uma mistura equilibrada de mistério, aventura, fantasia, romance e ação, de modo que agrade a todos, por isso eu amo a ficção fantástica, por nos dar essa liberdade de criar sem fronteiras. E, que, claro, gostem da história, pois eu garanto que a jornada dos guardiões será épica e não irão se arrepender!

Malu, muito obrigado pelo carinho e cordialidade ao nos conceder seu tempo para que conheçamos melhor você e o seu trabalho. Com certeza Os Guardiões e a Era das Trevas vai ser um sucesso e a trilogia será lançada, eu vou ler os três, pode ter certeza.

sábado, 13 de abril de 2019

Sapo encantado, princesa cururu


Muitas vezes nossa dúvida não é QUANDO vamos encontrar aquela pessoa, mas SE vamos encontrá-la. Essa incerteza nos deixa angustiados, por vezes até tristes e desanimados, mas a vida foi feita pra ser vivida, sem planos nem previsões. Vamos parar de nos preocupar com o que ainda está por vir e vamos intensificar o presente. Deixemos fluir, porque Deus sabe o que faz e Ele tem o tempo certo para tudo. O tempo de Deus (Kairós) não é o mesmo que o nosso (Chronos). Deus não demora, Ele capricha e SE tiver de ser, vai ser, mas no tempo dEle.

Às vezes as mulheres ficam esperando pelo príncipe encantado, dizem que ele deve estar chegando de jegue, mas talvez quem precise ser salvo seja o príncipe. Sabe-se lá se o nobre rapaz não foi transformado em sapo por um feitiço dessa bruxa má que pode ser a vida? Basta um beijo, um abraço ou um gesto de carinho para que o feitiço se desfaça.

Todo diamante já foi carvão um dia. Foi preciso tempo e paciência para lapidá-lo e transformá-lo em uma pedra de valor.

Apaixone-se sempre que possível, mesmo que não se faça preciso. Apaixone-se. Permita-se sentir, viver e até mesmo sofrer. As incertezas do amor tornam momentos simples em momentos incríveis, de total entrega, conquista e redenção.

Brinque de seduzir e se descubra seduzido, esse é o nirvana dos relacionamentos. Por ter o poder sobre o outro e a situação sobre controle, se deixou dominar pelo desconhecido e por muitos indesejado. Mas o amor não é um vilão, o amor é cúmplice, fiel e verdadeiro. O amor é sincero e por isso às vezes machuca, faz sofrer, não porque seja ruim, mas para que amadureçamos, cresçamos e fiquemos mais fortes.

O amor tem a capacidade de nos tornar fortes ao mesmo tempo que preserva nossa sensibilidade, sem usurpar de nossa necessidade de aprender com a dor.

Apaixone-se, mas não iluda, não brinque com os sentimentos de ninguém, nem com os seus.

A ilusão na maioria das vezes faz mal. Ela pode ocorrer por parte do conquistador ou do conquistado.

Quando digo isso, não necessariamente afirmo que é uma relação interpessoal, ou seja, do conquistador para o conquistado e vice-versa, há casos em que o conquistado se ilude ou o próprio conquistador cai em sua armadilha.

Por isso não devemos brincar com sentimentos, sejam eles nossos ou de outras pessoas.

Não sei se me apaixonei pela minha amiga, ou se fiz amizade com a minha paixão, mas me apaixonei perdidamente pela Nay à medida que fui a conhecendo. Sem ilusões, com respeito, confiança, amor e companheirismo.

Apaixone-se sem medo de parecer cafona ou bobo, quem nunca se apaixonou não sabe o que está perdendo. Não é cafona se apaixonar. Não é feio amar. Não é antiquado se entregar. Apaixone-se, mesmo que machuque vale a pena, pode confiar. Apaixone-se!

segunda-feira, 8 de abril de 2019

Cadu pergunta: Piaza Merighi, autor do livro "O Conto de Y: Raízes, Espadas e Ossos"


Piaza Merighi:

Cadu: O que te motivou a ser escritor?

Piaza: Não sei exatamente como responder isso. Sempre fui um leitor voraz, e em determinado momento decidi começar uma história própria, meio “para ver o que acontece”, e acabei gostando de colocar minhas ideias no papel. Quando vi, o que a princípio seria só um conto que ficaria guardado no meu computador acabou virando um livro.

Cadu: Quais são suas influencias literárias?

Piaza: Eita... gosto de boas histórias, independente do gênero, então apontar “influências” propriamente ditas seria complicado. Prefiro indicar autores que gosto, e me atendo só à literatura fantástica, no cenário nacional Eric Novello, Eduardo Sphor e Raphael Draccon (além de muito mais gente), e no internacional vai desde Andrzej Sapkowski (The Witcher) até Tracy Hickman e Margaret Weis (Crônicas de Dragonlance) e muitos outros.

Cadu: Quando você descobriu que detinha o dom da escrita?

Piaza: Dom? KKKKK. Como disse, foi uma tentativa de escrever, nunca houve um insight divino nem um estalo, nem nada. Só a curiosidade e a vontade de tentar mesmo.

Cadu: Em algum momento você pensou em desistir de ser escritor?

Piaza: Não sei se posso desistir de algo que nem sei se existe... tenho um livro publicado, que felizmente teve uma recepção muito boa, mas daí a considerar que já tenho uma carreira de escritor... mas enfim, acho que enquanto escrevia desisti do livro pelo menos umas três vezes por semana, só para retoma-lo logo em seguida, acho que isso faz parte.

Cadu: Há previsão de publicação de um novo livro?

Piaza: Na verdade há sim! O segundo livro será publicado esse ano, na verdade, até o fim desse primeiro semestre (caso não haja nenhum imprevisto por parte da editora). O próximo não será uma continuação propriamente dita, mas um novo ‘conto’ situado no mesmo mundo, com ligações diretas aos eventos já acontecidos. 

O Conto de Y: Raízes, Espadas e Ossos:

Cadu: Como surgiu a ideia do livro?

Piaza: Como mencionei, não houve uma ideia pronta para o livro. Toda a obra foi um exercício, uma tentativa de escrever algo. Para isso tentei aliar o RPG, que foi algo bem presente na minha vida por um período de tempo, tendo sido o ponto de partida de amizades que carrego até hoje e minha “queda” por literatura fantástica.

Cadu: O livro é voltado ao público jovem, em sua maioria adolescentes. Qual o maior desafio em escrever para esse público?

Piaza: Honestamente, não pensei em um tipo específico de público ao escrever. Minha preocupação era contar uma boa história, só isso. Todo mundo gosta de uma história bem contada, e meu objetivo nunca foi escrever algo “engessado”, pensado para uma faixa exclusiva de leitores, nem deixei de colocar nada que eu achasse necessário ao enredo pensando se seria lido pelo publico A ou B.  Minha preocupação era fazer algo bom, não algo bom para um único grupo.

Cadu: Os personagens foram baseados em alguém?

Piaza: Não, não foram baseados em ninguém em especial. Há uma situação ou outra ocorrida nas mesas de RPG que eu trouxe para o livro, mas não houve inspirações diretas para os personagens.

Cadu: Você esperava que o livro tivesse toda essa aceitação e fosse o sucesso que é hoje?

Piaza: Esperar? Óbvio que não! Eu tinha consciência de ter feito um bom trabalho, mas em momento algum sequer ousei imaginar como seria a recepção do livro.

Cadu: O que você diria aos leitores de O Conto de Y?

Piaza: Hã... é... então... Não vejo escrita como um dom , algo que  brota magicamente, mas sim uma aliança de curiosidade, criatividade e vontade.  Todo mundo tem uma história, algo que queira contar, então, por que não tentar? Há a visão de que literatura é algo “chato”, mas não precisa ser assim, há boas histórias de todos os tipos por aí. (risos de nervoso ao responder essa pergunta).

Piaza, muito obrigado pelo pronto atendimento e pela habitual cordialidade e colaboração. Aguardo ansioso pelo próximo livro que já sei, será sucesso, tanto quanto, ou mais que o primeiro.

sábado, 6 de abril de 2019

Ciúmes: Possessividade, Insegurança ou Excesso de Amor?


Prezados amigos e leitores,

Boa Tarde!


Vou alterar a programação do blog a fim de que vocês tenham mais conteúdo para leitura, e porque a ansiedade de um novo texto me toma sempre que atualizo NOSSO espaço. Segue abaixo a nova programação:



  • Segundas, quintas e sábados - Textos do Cadu
  • Terças, quartas, sextas e domingos - Fala, família!
  • Todos os dias - Piadas do Tival

As pessoas justificam as crises de ciúmes de diversas maneiras, mas há uma definição exata para esse sentimento? Acredito eu que não, pois cada caso, é um caso.

Eu sou ciumento ao extremo, confesso, não sei se por insegurança, creio que não, meu problema também não é possessividade, não trato ninguém como objeto, talvez seja medo de perder... É, é medo de perder. Raciocine comigo, você conhece uma pessoa, se apaixona, cultiva aquele amor que só tende a crescer e com isso o medo de perder aquela pessoa vem junto. Não porque não confiamos, não por possessividade, nem por insegurança, mas medo mesmo. Deixo claro aqui que não me orgulho disso, isso não me faz bem e nem aos meus relacionamentos, sejam eles amorosos ou não. Vou aproveitar para agradecer à todos com quem me relaciono, minha namorada, meus parentes e amigos, pela paciência que sempre tiveram comigo nesse quesito. Muito obrigado de coração!


Nós não temos ciúmes só das pessoas pelas quais nos apaixonamos, temos ciúmes de parentes e até amigos, isso é normal, não tenham medo. Somos seres humanos e estamos sujeitos ao erro, no entanto, temos que nos controlar para que esse sentimento não nos tome por completo ao ponto de perdermos a cabeça. Ter ciúme não é errado, mas em excesso nos leva a fazer coisas das quais não nos orgulhamos, pelo contrário, muitas vezes nos envergonhamos e nos arrependemos. Não há nada no mundo pior que barraco, discussões, brigas e até violência (seja ela verbal ou até pior, física). Quando perdemos o controle sobre esse sentimento, acabamos fazendo e falando coisas das quais nos arrependemos depois, aí meus amigos, “a vaca foi pro brejo”. Não há como desfazer a palavra proferida, muito menos aliviar a dor de uma agressão, mesmo quando somos desculpados, então, tenhamos o controle dos nossos sentimentos e não deixemos que ciúmes doentios estraguem as nossas relações.


Como disse, sou MUITO ciumento, mas tento me controlar ao máximo e na maioria das vezes consigo, geralmente converso com a pessoa pela qual estou sentindo isso sem fazer alarde, sem gritos ou discussões.


Cuidado com o ciúme, na minha opinião, um pouquinho é bom, mas como tudo na vida, em excesso pode destruir o seu relacionamento e mais, a sua saúde, a sua vida e a da(s) pessoa(s) envolvida(s).


Vou encerrar com um pensamento que tive há uns anos, no entanto, não condiz muito com a minha realidade, como bom escorpiano que sou, apesar de não acreditar em horóscopo, o ciúme existe na minha vida e parece que não vai sair nem por um decreto.


Fiquem com Deus até o próximo texto!


Ah, não esqueçam de comentar, seguir o perfil no Instagram e curtir a página no Facebook (quem puder deixar uma avaliação lá também eu agradeço).


Ciúmes... Está aí um sentimento que eu gostaria de saber como é. Confesso que nunca senti.


Dizem que é bom, dizem que é ruim, mas o que o mais se diz é que é necessário. Demonstra carinho, vontade de ser exclusivo, de dar exclusividade, transmite insegurança (como isso pode ser um ponto positivo?) e medo de perder. Nos faz mais humanos e mostra que por mais que a situação esteja sob controle, ela pode fugir de nossas mãos, ficar fora do nosso alcance.


Ciúmes... Nunca senti, sempre dei liberdade e confiança às pessoas, talvez por isso meus relacionamentos amorosos não tenham durado mais. Talvez por isso eu não tenha sabido lidar com algumas situações. Talvez por isso eu tenha sido enganado, eu tenha me enganado.


Ciúmes... Para mim um sentimento desconhecido. Para alguns psicopatas o motivo. Para poetas e músicos inspiração.


Caio Dutra Fonseca Lontra

quinta-feira, 4 de abril de 2019

09 de junho de 2016: Nasce Maria Vitória, presente de Deus


Filha,

Hoje é quinta-feira e apesar de ser contra o movimento “tbtista” vou relatar o maior e melhor acontecimento de uma quinta-feira na minha vida, o seu nascimento.

Era uma noite clara e a temperatura estava agradável. Eu estava no ônibus voltando de mais um dia exaustivo de trabalho quando a mamãe me ligou informando que não estava se sentindo bem.

Sugeri que ela fosse para a maternidade (muito obrigado ao pessoal da Maternidade Alzira Reis pelo excelente atendimento) e eu a encontraria lá, já que o ponto final do ônibus em que estava era exatamente em frente a maternidade.

Cheguei antes dela lá e numa tentativa frustrada de manter a calma, fumei uns 10 cigarros (não me orgulho disso, fumar faz mal à saúde).

Quando ela chegou levei um susto, ela estava com muita dor e ainda na recepção a bolsa rompeu.

Dali em diante até que foi rápido, a mamãe gritou muito de dor, mas "segurou a onda", dizem que não há dor maior no mundo que a do parto normal, mas em prol do seu bem estar maior, a mamãe não quis que você viesse ao mundo de outra maneira, o que custou o bem estar dela própria.

Filha, você já havia avisado que estava chegando há uns dias, pois sua mãe sentiu fortes contrações e corremos com ela para a maternidade, porém, como o céu estava coberto com nuvens e a noite estava... feia, eu sabia que ainda não era hora de você nascer.

No entanto, naquele dia 09 de junho, o céu estava completamente estrelado e eu pensei “é hoje!”.

A mamãe estava muito cansada e antes mesmo de você nascer o papai já estava com os olhos cheios de lágrimas. Vi sua cabecinha saindo, tão pequena, tão linda e foi então que você veio ao mundo.

O papai e a mamãe ficaram muito emocionados ao te ver pela primeira vez, tão pequena, tão linda, tão perfeita.

A enfermeira que estava atendendo a mamãe pediu que o papai te levasse para o quarto, mas confesso, fiquei com medo de te deixar cair, estava tremendo demais, então, a mamãe te pegou e te levou na maior tranquilidade, nem parecia que acabara de dar à luz.

Pedi que a enfermeira chamasse a vovó Beth, mas que não falasse nada sobre você já ter nascido, queria fazer uma surpresa e mesmo não sendo horário de visitas, a enfermeira concordou.

Tadinha da vovó Beth, quando chegou e te viu deitada ao lado da mamãe tomou susto tão grande que eu pensei que eu sairia dali direto para a delegacia por tentativa de homicídio.

Em Porciúncula, o vovô Rey fez questão de anunciar na rádio que você chegara e a vovólinha não sabia como controlar a felicidade e o orgulho da primeira netinha.

Suas primeiras visitas foram dos tios Tim e Marcelitcha, Ciro e Maria, e da dindinha Nanda, todos te acharam linda e se emocionaram muito ao te conhecer.

Em casa, o tio Rodrigo e a tia Aline esperavam ansiosos pela sua chegada, e a sua priminha Laura estava indócil aguardando pela priminha "Maía Tóia" que ela tanto acariciou e beijou mesmo quando você ainda estava na barriga da mamãe. A Laurinha, filha, foi sua primeira priminha a te pegar no colo, mesmo com apenas 2 aninhos.

Também vieram te conhecer a dindinha Candice e o dindo Arílson com o “menino dinossauro” Benjamin de Brasília, a titiavó Mariney que na época morava em Porciúncula, o vovô Rey e a vovólinha que também moravam em Porciúncula e o tio João Paulo, esse veio de mais longe, ele mora na Austrália. Pois é, filha, você fez as pessoas cruzarem o céu, romperem barreiras e colocarem os pés na estrada, tudo para ter a satisfação de te ver pela primeira vez.

Filha, o papai sabe que você ainda não sabe ler, mas espera que um dia você leia esse texto e entenda que TUDO que a mamãe e ele fazem é pensando no seu bem, no que é melhor para você.

Seremos sempre os seus melhores amigos e estaremos sempre ao seu lado, mesmo que a distância atrapalhe ou que os acasos da vida nos leve à desencontros, você sempre será a “Mary, bebê gigante” da mamãe e a “Mavi, pequena princesa guerreira” do papai, não importa quanto tempo passe, quantos anos você tenha ou quanto meça de altura.

Sei que às vezes vai parecer que somos chatos (e se for preciso seremos mesmo), às vezes teremos que te dar umas palmadas e chamar sua atenção, assim como deixar de castigo, mas, filha, nada disso é porque a gente gosta, faremos isso para que você cresça uma mulher de boa índole, uma pessoa de bem, ou seja, sempre pensando no melhor para você.

Não importa aonde o papai e a mamãe estejam, nós sempre estaremos olhando, orando, zelando, protegendo e amando você, porque você é o raio de luz e esperança que Deus nos enviou aqui na Terra.

Nós, assim como toda a família de ambos os lados e amigos, nos orgulhamos muito de você, te amamos demais e sempre vamos nos emocionar ao ver as fotos de quando você ainda era um neném, ou ouvir seus batimentos cardíacos e ao assistir os vídeos que você aparece toda charmosa e com mais desenvoltura que qualquer ator ou apresentador.

Filha, fique com Deus e lembre-se que Ele pode tudo, Ele é fonte de vida, de força e de luz. Se algum dia você não souber como agir, ou estiver com algum problema, fale com Deus e Ele lhe mostrará o caminho. Mas não se esqueça, papai do céu não é uma revista da Jequiti, não recorra à Ele apenas para pedir, agradeça sempre, por tudo de bom que Ele te proporciona e principalmente por interceder por nós.

Caio Dutra Fonseca Lontra (papai orgulhoso)

quinta-feira, 28 de março de 2019

Não desista dos seus sonhos. Não desperdice o seu dom.


Prezados amigos leitores,

Boa noite!

O dia hoje aqui em Porciúncula ficou lindo! Apesar do calor, o clima estava até agradável.

No texto de hoje, como já puderam perceber pelo título, irei abordar um tema que diversas vezes é considerado bobo e de pouca relevância, mas que se não dermos a importância a qual ele merece, podemos ter problemas seríssimos, inclusive de saúde.

Muitas vezes desanimamos, fracos e cansados, a vontade de desistir e jogar tudo para o alto toma conta e é aí que nós fazemos tudo errado. A gente se entrega e deixa qualquer coisa nos abater.

É fácil agirmos de outra forma, de lutarmos e seguirmos em frente, confiantes e com alguma perspectiva? Não muito, mas é gratificante DEMAIS quando superamos obstáculos (às vezes até inexistentes ou criados por nós mesmos). É muito bom quando as coisas acontecem como planejamos e queremos, mas quando temos que lutar de diversas maneiras para torná-las possíveis é ainda melhor.

Falar não é fácil e muito menos o correto a ser feito, pois causa ilusão, ansiedade e até depressão.

Agir também não é fácil, mas por enquanto é a única forma de tornarmos possível o que ninguém conseguiu ainda, de realizarmos nossos sonhos (por mais descabidos que sejam) e obter as melhores conquistas.

Nós somos energia, tudo ao nosso redor é energia e tudo aquilo que nós pensamos, mesmo quando não queremos que aconteçam, é atraído por nós, pelo nosso inconsciente. Então sejamos positivos e tudo vai melhorar, tudo vai dar certo. Já deu certo!

Não desistamos dos nossos sonhos, tenhamos fé! Fé em nós mesmos, fé na humanidade, fé em Deus. As coisas não ocorrem quando queremos, mas ocorrem. Há um tempo difícil de entendermos que é o tempo de Deus, até aqueles que não têm religião ou não acreditam na existência do Pai vão concordar, pois a frase que mais ouvimos se pararmos para analisar é “se Deus quiser”. Lembrem-se, amigos, a vontade de Deus jamais irá nos levar aonde a Sua graça não nos protegerá.

Às vezes nos pegamos sonhando com coisas que estão mais próximas de alcançarmos do que podemos imaginar. Só não realizamos esses sonhos por pura insegurança, comodidade e medo. Quantos escritores desperdiçaram o dom da escrita por não persistirem e abandonaram o sonho de publicar um livro na primeira dificuldade? Quantos cantores emudeceram, antes mesmo de subirem ao palco uma única vez, por medo de errar a letra da música? Quantos médicos deixaram de salvar vidas porque não acharam que teriam condições de cursar medicina?

Enfim, quantas vezes desistimos dos nossos sonhos e desperdiçamos nosso dom por não sabermos esperar o tempo certo de sermos reconhecidos? O tempo de Deus? Quando a felicidade, o sucesso e o reconhecimento batem à nossa porta devemos estar atentos para deixá-los entrar, pois a próxima batida pode demorar muito tempo.

Caio Dutra Fonseca Lontra

sexta-feira, 22 de março de 2019

“Cha-la head-cha-la! Não importa o que aconteça tudo vai ficar melhor.“


Prezados amigos leitores,

Bom dia!

O dia hoje vai ser corrido demais, sendo assim, virei a noite escrevendo com o intuito de não ficar em falta com nosso compromisso. O jogo do Botafogo ajudou a me manter acordado, confesso, mas acabou cedo e perante tantas ideias para escrever, nem a vitória de 4x1 do Glorioso conseguiu me levar à saideira, garantindo o texto de hoje.

Vou deixar um pouco a vida pessoal de lado e falar mais sobre o assunto ao qual me dispus a opinar. Não! Eu não estou me fechando e não estou fugindo de falar sobre mim ou algo do gênero, mas como puderam notar; NOSSO BLOG sofreu alterações no layout e agora há um caminho direto para que possamos nos conectar, irado, né?

Pois bem, não é de hoje que somos informados sobre as más influencias causadas por filmes, seriados, quadrinhos, jogos e etc. Quantas e quantas vezes ouvimos falar, lemos ou assistimos no noticiário sobre as atrocidades supostamente causadas por induções desses “vilões“, não é mesmo?

No entanto, as mesmas pessoas que insistem em afirmar que crimes como a terrível fatalidade ocorrida em Suzano foram causados devido à essas influências negativas, não pensam da mesma forma quando indagamos as catástrofes de Mariana e Brumadinho, por exemplo.

Se os governantes dessas cidades tivessem assistido aos filmes TerremotoMar em Fúria ou Twister, esses “acidentes“ poderiam ter sido evitados? Acredito que não, caso contrário, seria possível conseguir um bom emprego baseado nos “vastos aprendizados“ obtidos no The Sims? Particularmente não conheço ninguém que tenha aprendido a dirigir com Dominic Toretto, que tenha virado mafioso por admirar Don Corleone ou encanador por jogar Super Mario World.

Alguns filmes, seriados e jogos realmente devem ter suas classificações etárias respeitadas, mas isso não significa que quando reproduzidos fora do tempo indicado transformem crianças em “orks“ ou adolescentes em caçadores de zumbis.

Na maioria das vezes é mais fácil encontrar um bode expiatório do que assumir a responsabilidade pelos nossos atos e/ou falhas. Por que eu digo isso? Simples, cresci jogando War e não me tornei terrorista. Jogando International Superstar Soccer Deluxe e atualmente quase não jogo futebol (acredito que uma vez ao ano e olhe lá!). Assisti aos filmes Brinquedo Assassino 3Jumanji e Jurassic Park ainda criança e não saí por aí matando ninguém (embora tivesse medo do boneco que eu tinha do Fofão), não fui puxado para dentro de nenhum jogo de tabuleiro e juro que nunca sequer vi um dinossauro na minha vida; apesar de ter mencionado com minha namorada fim de semana passado o quanto seria incrível se eles ainda existissem.

Uma criação com respeito, fé e amor jamais será superada por meios de distração, interação e obtenção de conhecimento; sejam elas consideradas violentas ou não.

A verdade tem que ser dita doa a quem doer, quantos pais são mais violentos que qualquer Free Fire da vida? Quantas mães superam a rainha má da Branca de Neve? Quantos tios são zilhões de vezes mais perversos que o Scar?

Mas não, os filmes são maus exemplos. Os seriados têm cenas muito pesadas. Os jogos são muito violentos. CHEGA! Quanta hipocrisia, meu Deus! Se uma criança não tem idade suficiente pra diferenciar o que é certo do que é errado, o que ela está fazendo jogando Pokémon Go no celular, quem entregou esse celular à ela? Pais que pensam que os filhos não estão prontos para se distrair com um jogo no celular devem parar pra pensar se realmente os filhos têm idade para usar celular. Se eles não têm maturidade pra assistir Tropa de Elite e entender quem é o mocinho e quem é o bandido do filme, por que cargas d'água foram apresentados ao Capitão Nascimento?

Gente, sejamos honestos se o mundo está do jeito que está a culpa não é dos filmes, dos seriados, dos jogos, dos quadrinhos, do efeito estufa, da natureza e muito menos da chata da Bettina, mas da falta de amor, de respeito, de educação, de empatia e de fé, principalmente fé em Deus e fé em nós mesmos.

Game over,

Caio Dutra Fonseca Lontra (Cadu)

terça-feira, 19 de março de 2019

A arte de ser Nayara Sgalbieri


Uma mulher que não é atriz, mas é protagonista dos meus sonhos.

Uma mulher que não é música, mas que me encantou com a suavidade de sua voz.

Uma mulher que não é dançarina, mas que samba com tanta beleza.

Uma mulher que não é pintora, mas tem como sorriso uma obra de arte.

Uma mulher que não é escultora, mas que tem o coração lapidado e moldado como a mais bela escultura.

Uma mulher que não é escritora, mas que me faz viver a mais linda história de amor.

Uma mulher que não é artista, mas que me ensinou a arte de ser conquistado.

Caio Dutra Fonseca Lontra (Cadu)