sexta-feira, 22 de março de 2019

“Cha-la head-cha-la! Não importa o que aconteça tudo vai ficar melhor.“


Prezados amigos leitores,

Bom dia!

O dia hoje vai ser corrido demais, sendo assim, virei a noite escrevendo com o intuito de não ficar em falta com nosso compromisso. O jogo do Botafogo ajudou a me manter acordado, confesso, mas acabou cedo e perante tantas ideias para escrever, nem a vitória de 4x1 do Glorioso conseguiu me levar à saideira, garantindo o texto de hoje.

Vou deixar um pouco a vida pessoal de lado e falar mais sobre o assunto ao qual me dispus a opinar. Não! Eu não estou me fechando e não estou fugindo de falar sobre mim ou algo do gênero, mas como puderam notar; NOSSO BLOG sofreu alterações no layout e agora há um caminho direto para que possamos nos conectar, irado, né?

Pois bem, não é de hoje que somos informados sobre as más influencias causadas por filmes, seriados, quadrinhos, jogos e etc. Quantas e quantas vezes ouvimos falar, lemos ou assistimos no noticiário sobre as atrocidades supostamente causadas por induções desses “vilões“, não é mesmo?

No entanto, as mesmas pessoas que insistem em afirmar que crimes como a terrível fatalidade ocorrida em Suzano foram causados devido à essas influências negativas, não pensam da mesma forma quando indagamos as catástrofes de Mariana e Brumadinho, por exemplo.

Se os governantes dessas cidades tivessem assistido aos filmes TerremotoMar em Fúria ou Twister, esses “acidentes“ poderiam ter sido evitados? Acredito que não, caso contrário, seria possível conseguir um bom emprego baseado nos “vastos aprendizados“ obtidos no The Sims? Particularmente não conheço ninguém que tenha aprendido a dirigir com Dominic Toretto, que tenha virado mafioso por admirar Don Corleone ou encanador por jogar Super Mario World.

Alguns filmes, seriados e jogos realmente devem ter suas classificações etárias respeitadas, mas isso não significa que quando reproduzidos fora do tempo indicado transformem crianças em “orks“ ou adolescentes em caçadores de zumbis.

Na maioria das vezes é mais fácil encontrar um bode expiatório do que assumir a responsabilidade pelos nossos atos e/ou falhas. Por que eu digo isso? Simples, cresci jogando War e não me tornei terrorista. Jogando International Superstar Soccer Deluxe e atualmente quase não jogo futebol (acredito que uma vez ao ano e olhe lá!). Assisti aos filmes Brinquedo Assassino 3Jumanji e Jurassic Park ainda criança e não saí por aí matando ninguém (embora tivesse medo do boneco que eu tinha do Fofão), não fui puxado para dentro de nenhum jogo de tabuleiro e juro que nunca sequer vi um dinossauro na minha vida; apesar de ter mencionado com minha namorada fim de semana passado o quanto seria incrível se eles ainda existissem.

Uma criação com respeito, fé e amor jamais será superada por meios de distração, interação e obtenção de conhecimento; sejam elas consideradas violentas ou não.

A verdade tem que ser dita doa a quem doer, quantos pais são mais violentos que qualquer Free Fire da vida? Quantas mães superam a rainha má da Branca de Neve? Quantos tios são zilhões de vezes mais perversos que o Scar?

Mas não, os filmes são maus exemplos. Os seriados têm cenas muito pesadas. Os jogos são muito violentos. CHEGA! Quanta hipocrisia, meu Deus! Se uma criança não tem idade suficiente pra diferenciar o que é certo do que é errado, o que ela está fazendo jogando Pokémon Go no celular, quem entregou esse celular à ela? Pais que pensam que os filhos não estão prontos para se distrair com um jogo no celular devem parar pra pensar se realmente os filhos têm idade para usar celular. Se eles não têm maturidade pra assistir Tropa de Elite e entender quem é o mocinho e quem é o bandido do filme, por que cargas d'água foram apresentados ao Capitão Nascimento?

Gente, sejamos honestos se o mundo está do jeito que está a culpa não é dos filmes, dos seriados, dos jogos, dos quadrinhos, do efeito estufa, da natureza e muito menos da chata da Bettina, mas da falta de amor, de respeito, de educação, de empatia e de fé, principalmente fé em Deus e fé em nós mesmos.

Game over,

Caio Dutra Fonseca Lontra (Cadu)

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